sexta-feira, agosto 31, 2007

Final de tarde

Hoje não sei sobre o que escrever, mas sei que preciso de escrever!Os finais de tarde em dias de muito calor, sempre me deixaram nostálgica! Acho que têm uma luminosidade especial.E hoje particularmente, dei comigo a recordar um final de tarde, exactamente com esta luz quente em que senti uma angustia ( sem nenhum motivo especial, a não ser umas dores de dentes irritantes).Mal eu sabia que no dia seguinte ía assistir à morte do meu pai, ali à mesa, onde todos almoçavamos.Tinha 19 anos na altura e ele, o meu pai, era a minha referencia de vida.A partir desse dia, muita coisa ía mudar no seio familiar.E não sei explicar o motivo, mas foi a sensação de melancolia sentida naquele final de tarde, que registei para sempre.De tal forma que ainda hoje, cada vez que me sento na varanda de casa e vejo esta luz, me lembro do turbilhão de acontecimentos e de sentimentos que íriam ocorrer no dia seguinte!
Apesar da minha mente ser assaltada por este tipo de recordações, não saí da minha varanda.Peguei numa revista e comecei a folhear, na expectativa de mudar o meu estado de espírito.Acho que consegui, ao ler um artigo sobre a princesa Diana, de uma tremenda ironia.Citando o autor "Sempre que Diana confessava um deslize sexual ou um distúrbio alimentar, fazia-o com tal pesar que os seus pecadilhos pareciam obra de forças alheias e malignas.Ela, pobrezinha, não passava de uma vítima.."E aí fiquei a reflectir da forma como se endeusou uma mulher com as suas fraquezas como tantas outras, mas que graças à sua imagem, contribuiu para vender muitos jornais e revistas.E ainda hoje, ao fim de uma década da sua morte, é ressuscitada pelos canais de televisão.
Quantas vidas heroicas de mulheres fantásticas ficaram no anonimato...
É o poder dos media!
É a nossa mentalidade provinciana, mais uma vez bem visivel na reacção ao desaparecimento de Maddie, a menina inglesa desaparecida no Algarve.
Somos arrastados pelas emoções que as imagens nos transmitem e pela sobreinformação, que não nos dá tempo de apelar à razão.
Enfim, reflexões de um final de tarde...

quarta-feira, agosto 29, 2007

Novas famílias

Continuando ainda a falar de costumes, tenho assistido últimamente a familias tradicionais, em que de repente os filhos se divorciam. Fico a pensar como será complicado enfrentarem uma nova realidade como é a da desagregação familiar.
Costuma-se dizer que "no melhor pano cai a nódoa" e efectivamente tenho visto sucederem-se divórcios em famílias onde tal situação seria impensavel.E fico surpreendida com casos em que os pais, mesmo já de idade avançada, se adaptam à situação. Netos dos vários casamentos do mesmo filho, vários genros da mesma filha...enfim, o confronto com novos costumes.
São as novas familias!"Os meus filhos e os teus", é agora a frase mais usada pelos casais.
" A namorada do meu pai", é outra frase que caiu na banalidade dos jovens de hoje.
Já lá vai o tempo em que se tinha de manter um casamento a todo o custo, felizmente.Mas será que não se exagera no facilitismo e no egoísmo, criando divisões familiares e sofrimento desnecessário?
Enfim, são os costumes em permanente mudança...

terça-feira, agosto 28, 2007

Costumes

Esta tarde, ao tomar café com umas amigas, dei comigo a pensar em como os nossos hábitos são feitos de costumes sociais.É o caso do tomar a bica no café.Não passa de uma forma das pessoas se reunirem para conversar.Actualmente por exemplo, tornou-se habitual em dias de grandes jogos de futebol, ver os cafés apinhados de gente, em frente aos écrans de televisão.Não passa de mais uma forma de convívio, desta vez com o pretexto de se ver um jogo.
Os almoços nos restaurantes é outro costume dos nossos tempos.Não há negócio que não se realize à mesa.Nem reuniões associativas que não acabem à mesa do restaurante.Já para nem falar dos jantares do "Dia dos namorados", do "Dia da mãe" , do "Dia do pai" e mais não sei quantos dias que foram inventados como sendo obrigatório festejar à mesa.
Curiosamente acho mesmo que se cultiva cada vez mais o prazer do convivio à volta da mesa.São as confrarias um bom exemplo disso mesmo.
Aliás, o ressurgir dos prazeres da cozinha está bem patente nas livrarias.Nunca se viram tantos livros de receitas! Novos e velhos, homens e mulheres, todos publicam livros de receitas!Nem nunca foi tão valorizado como hoje, o papel do chefe de cozinha!
Enfim, são os costumes sociais em permanente mudança. Já lá vai o tempo em que as senhoras não íam ao café, porque este era um espaço reservado ao sexo masculino.Felizmente, alguns mudaram para melhor, porque vivemos numa sociedade aberta.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Tranquilidade

Há dias que começam cinzentos e gradualmente vão ganhando luz.Assim foi hoje o meu dia.
Quando acordei, tinha pouca vontade de me levantar, apesar do sol que teimava em entrar pela janela.Porém, à medida que o tempo foi passando, tal como nos dias que acordam encobertos e depois vem sol, também comigo aconteceu.
Mais parecia um prémio pelo esforço que fui fazendo em me convencer a mim e aos outros de que nada me ía aborrrecer!Nem as reclamações injustas, nem os tons de voz desagradáveis...nada!
E assim foi, consegui sentir-me bem apenas por estar viva e ao final do dia sentia-me leve e ao mesmo tempo plena de tanta felicidade.
Caminhei durante mais de uma hora, cheia de energia.Nem o calor me cansava!
Tinha feito as pazes com o mundo!
O meu dia a preto e branco, tornara-se colorido!
E nem as músicas ou os cheiros que insistem em trazer recordações, me deixaram abalar!
O dar sem receber, tinha-me oferecido uma imensa tranquilidade, apenas igual ao das águas no lago num final de tarde de calor.

Autoridade

Continuando a ideia do último post, tenho vindo a reflectir sobre a forma como até o exercício da autoridade se inverteu!
Antes, os nossos pais mandavam em nós.Agora, são os nossos filhos que mandam em nós!
Somos uma geração tramada!
Obedecemos sempre...
Cada gesto nosso é avaliado pelos nossos filhos e agimos de acordo com os seus juízos!

domingo, agosto 26, 2007

Manhã de domingo no centro comercial

Tenho por hábito ao domingo, após tomar o pequeno-almoço, ir até a um centro comercial junto à minha casa, tomar a bica e ler o jornal.Fico ali meia-hora, sentada sem que ninguém me incomode, nem mesmo pensamentos negativos e inquietantes que me invadam. Pois bem, hoje vi-me forçada a retirar-me antes de acabar a minha leitura e o motivo que me levou a vir para casa, de alguma forma irritada, é o que passo a contar. De repente, comecei a ouvir guinchos estrondosos de uma criancinha que se passeava com a mãe pelo centro comercial.Pensei que sería momentaneo e deixei-me ficar, mas na realidade os ditos guinjos tornaram-se cada vez mais intensos e faziam eco no espaço em que me encontrava.Todos observavam a mãe que não sabia o que fazer para acalmar o filho, que devia ter cerca de três anos.Parei de ler perante o barulho perfeitamente irritante que se fazia sentir e vi a mãe a sentar a criança num daqueles carroceis em que se coloca uma moeda e um animal qualquer balouça segundo o barulho de uma música pimba, (que todos os centros comerciais têm), com a particulariedade daquele estar avariado.Mas a dita criança insistia em berrar cada vez mais!
Fiquei a pensar que no tempo dos meus pais esta cena sería impensável, pois a mãe já se tería retirado do centro comercial, ou já teria dado uma palmada no rabiosque do filho e resolvido o caso, sem incomodar os presentes. Enfim, são os tempos modernos no seu pior...

sábado, agosto 25, 2007

Raposas

O tempo leva-nos a conhecer as pessoas.E se há coisa que gosto é quando elas me surpreendem pela positiva.Infelizmente muito raramente isso acontece.Mais fácilmente me acontece exactamente o contrário.E hoje lembrei-me de escrever sobre isto por alguns episódios sucedidos nestes últimos dias.
Pessoas que considerava como amigas e que por isso aceitava a sua forma de estar diferente( amizade é mesmo isso, não é?), têm tido atitudes de manifesto distanciamento só porque me relaciono com alguém de quem não gostam.Pior do que isso é criarem divisões entre família...
Mais uma vez é o ser humano a revelar a sua mesquinhez!
Pensei que amizade era gostarem de nos verem bem, independentemente de concordarem com as nossas opções.Desde que não magoemos ninguém, parece-me ser essa a atitude mais correcta, ou não?
Pois é, a vida é um caminho solitário feito de escolhas só nossas. E o caminho é longo e duro...Apesar de alguns oásis que vamos encontrando pelo deserto fora...

Custa subir o monte e quando conseguimos atingir o cume, deparar com uma barreira intransponível que nos veda o acesso ao ceú.Se ao menos fossem árvores, dava para contornar, mas quando nos deparamos com raposas, aí é preciso saber jogar, ter malícia, mas quando não se é assim, como se faz?

quinta-feira, agosto 23, 2007

Frágeis?

Temos quase sempre a tendência de avaliar a força de alguém pela sua aparencia.Se vimos uma pessoa de estatura pequena e pouco robusta, achamos que ela deve ser uma pessoa frágil.Ao invés, quando nos deparamos com alguém alto e bem constituído, deduzimos que deve ser uma pessoa forte.
Pois bem, tal como acontece com as plantas, a maioria das vezes, é exactamente o contrário, já repararam?!
As plantas de aspecto mais frágil ,como é o caso dos amores-perfeitos, são das mais resistentes!Resistem ao vento, à chuva, ao sol!
Assim acontece com as pessoas de aparência frágil... são, na sua maioria, capazes de resistir a tudo!Pequeninas, doces, mas quando chega a tempestade, aí estão elas para a enfrentar!
Os outros, os fortes, esses aninham-se na sua cobardia...

Regras para ser feliz

Ontem fui ver o filme "Regras para ser feliz", com a distinta actriz ,Jane Fonda.
Adorei! A interpretação das três actrizes principais, mas sobretudo a mensagem que está por detràs de um filme aparentemente ligeiro.
Mensagem de amor!
Amor entre três gerações (avó, mãe e filha).
Todas elas distintas na sua forma de estar e com personalidades bem fortes, mas o elo essencial estava lá : o amor entre elas!
Senti-me de algum modo retratada na minha relação com a minha mãe e a minha filha:
De conflito, mas muito amor...

quarta-feira, agosto 22, 2007

Maldade

Quanto mais conheço o ser humano mais venho reforçando a minha ideia de que o Homem é naturalmente mau. São as regras sociais e a educação, que fazem do Homem um ser civilizado e por vezes, bom.
Se compararmos com os animais, por exemplo, quantas vezes somos bem piores! Eles atacam em defesa própria, e nós?Nós atacamo-nos por gozo, por simples prazer!
Eles convivem instintivamente entre eles, sem pré-juízos!
E nós avaliamo-nos e julgamo-nos uns aos outros.
Pessimista? Talvez...
E é sobretudo na comunicação não verbal que observo o que as pessoas sentem verdadeiramente e não dizem.É aí que deixam transparecer a maldade e a mesquinhez.
O que verbalizam é pensado, trabalhado e não corresponde ao que sentem.
Negativista? Talvez, mas vejam o mundo que nos cerca...tanta estupidez!
Cada vez mais é valorizado o ter, sobre o ser...
Cada vez mais é fomentada a calúnia, a bajulação...
Os ditos fortes , são os bens sucessidos, os subservientes ao poder, seja ele de que tipo for!
Querem melhor exemplo do que penso sobre a humanidade do que o que a imagem em baixo, revela?!
É a crueldade retratada no seu mellhor!

terça-feira, agosto 21, 2007

Renovar

Resolvi tirar a tarde para renovar o meu terraço.
E enquanto jardinava, actividade que me relaxa, dei comigo a pensar em como é importante renovarmos a nossa vida, tal como fazemos com as plantas do nosso terraço.
Arrancar folhas velhas, mudar a terra e até mesmo mudar algumas plantas já murchas, por outras floridas.
No final do trabalho, senti-me feliz!
Olhei à volta e gostei!
Tinha valido a pena fazer uma renovação!
Assim é também na vida...
Exige esforço, mas se nos sentirmos renovados, vale mesmo a pena!

domingo, agosto 19, 2007

Somos diferentes

Quando a harmonia regressa sinto-me leve, muito leve. Tal como um cisne a deslizar nas águas do lago.
Não vale a pena pormos a cabeça debaixo de água para fugir à realidade a não ser que, tal como o cisne o faz para manter as suas penas sedosas, o façamos para, ao voltar ao de cimo, venhamos de cabeça erguida.
Sobre qualquer coisa, cada um tem a sua verdade.Cada um tem a sua forma de interpretar e sentir.Pois é, sem necessáriamente criar sempre consensos, é importante ouvirmos todos os lados antes de tomarmos partido.
Mas mais uma vez, é o tempo que nos ensina!
O tempo cura, cicatriza, clarifica...o tempo muda-nos!
Passamos a ser menos inflexiveis e aprendemos a ver o lado do outro.
E quando nos acusam de estarmos a ser tolos, apenas respondemos: somos diferentes!

sexta-feira, agosto 17, 2007

Partir

Quando alguém por quem tinha carinho me mostra que é diferente do que eu imaginava, fico com a sensação de que me estão a martelar a cabeça.Todos os episódios, todos os gestos e palavras passam na minha mente como se fosse um filme.
Não suporto as meias verdades, a mesquinhez, a garotice ,o inverter os factos a seu favor.
E quando a vontade é reagir e não o posso fazer porque valores mais altos impõem que mostre serenidade, parece que vou explodir.
Aí só dormindo, dormindo muito....acalmo.
Ou o ser confrontada com problemas realmente graves.
Foi o que me aconteceu esta manhã! Estava irritadíssima com a minha vida, quando encontro alguém que acabara de perder um filho num acidente surrealista.
Dei comigo a pensar que de facto nada tem sentido e consequentemente nem vale a pena perder tempo à procura de respostas seja para o que for.Para quê ? Tudo é verdadeiramente estupido!
Então o que me apetece é partir...partir para longe!
Mudar tudo!
Quem sabe aí dêem pela nossa falta e a crítica dê lugar a outras atitudes bem mais positivas.
Quem sabe...

quinta-feira, agosto 16, 2007

Vivam!

Aprender a aceitar o que a vida nos oferece deve ser sinal de maturidade. Pequeninas coisas, como um passeio com alguém que partilhe dos mesmos gostos que nós, é uma delas. Um jantar de amigos, é outra. Tanto tempo que perdemos com empregos chatos, com a preocupação daquilo que os outros pensam de nós, com mágoas do passado...tanta coisa que nos vai minando a vida! Aprender a perdoar, deve ser outro sinal de maturidade. Aceitar os outros como eles são e não como nós gostaríamos que fossem. Com as suas imperfeições, a sua falta de atenção e compreeensão. Ser flexível, sem ser submisso! Aprender a calar, na vez de cair na argumentação fácil, será outro sinal de maturidade. Tão mais fácil é respondermos quando nos magoam, ou levantar a voz.
Mas como diz o povo e bem, o silêncio é de ouro. No fundo ,acho mesmo que valorizar o que temos, esquecer as mágoas e não valorizar as criticas, é o ponto chave para nos sentirmos bem! Tristes daqueles que pensam que é o dinheiro, ou o sucesso que lhes traz felicidade. Tristes daqueles que não aproveitam o bom que a vida lhes oferece. Como será que depois conseguem encarar as vicissitudes da vida? Se desgastarmos todas as nossas energias em coisas supérfulas, quando chegam os obstáculos, não temos forças para os ultrapassar. Por isso, hoje aqui deixo este conselho: VIVAM!
E se conseguirem estar bem convosco próprios e com os outros, acreditem que se sentirão tal como os nenúfares no lago...em paz, mas cheios de luz!

quarta-feira, agosto 15, 2007

A casinha

Tal como num conto de fadas, ali estava ela a casinha, no cimo da colina.
Toda em pedra escura e madeira vermelha, fazia pensar que estávamos no fim do mundo.
Rústica, com recantos em xisto e mobílias azuis, ali estava uma casinha de campo para sonhar.
Ao amanhecer,abriam-se as janelas e entrava o sol pela casinha dentro, iluminando as nossas mentes.
Ao longe,ali estava o oceano azul e límpido na sua imensidão, até perder de vista.
Junto à porta, os canteiros de flores amarelas e vermelhas, importavam um perfume que inundava o espaço.
O cantar do galo, ao desafio com as galinhas na capoeira, quebravam o silencio profundo que se fazia sentir.
Ali no Nordeste, onde nada existia para além da natureza, tudo se sentia com mais intensidade.O ar, os cheiros, a luz, os sons...
A força da beleza pura e simples, impunha-se acima de qualquer outra coisa!

terça-feira, agosto 14, 2007

A ilha

Regresso com o coração cheio de emoções! A beleza da paisagem deslumbrou-me.As múltiplas tonalidades, ora verdes, ora azuis, ora amarelas, tudo no mesmo espaço! O branco das casas com as suas pedras negras, contrastava com as encostas verdejantes, salpicadas de vacas a pastar. Respirava-se levemente, apesar do calor húmido que fazia suar. A água quente do mar tocava as rochas e formavam-se pequenas baías de areia escura e macia. As majestosas lagoas recortavam as verdes colinas. Os miradouros, com o oceano a perder de vista. O perfume das conteiras enchia o ar e cobria as encostas de um manto amarelo. As igrejas de estilo colonial enfeitadas para as festas de Verão, nos coretos iluminados. Ao longo das estradas, as hortênsias de todas as cores, davam alegria aos caminhos íngremes e tortuosos. Quando chegava a noite, o cantar dos passarinhos dava lugar aos grilos, que quebravam o silêncio profundo que se fazia sentir no refugio paradisíaco da ilha. Havia magia no ar!

domingo, agosto 05, 2007

A partida

De partida numa viagem há muito desejada, há a expectativa. Como será que vai ser? O que vou encontrar vai de encontro aos meus sonhos? O que vou sentir?
E a viagem? Será que regresso?
A vida é uma caixinha de surpresas! Quando partimos nunca sabemos se voltamos, nem o que vamos encontrar, por mais que se organizem roteiros e se façam programas.
Fico sempre por um lado, na expectativa da mudança e por outro, com o receio de perder o que tenho.Faço como que um balanço do que fica, do que não parte comigo e do que vai.
Um lado quer partir, o outro quer ficar!
O que desejo ao sair, a mudança, o usufruir dos prazeres da vida, a descoberta de novos horizontes, o enriquecer como pessoa...
O que fica, as pessoas que mais amo, o meu refúgio, as minhas rotinas...
Espero gozar momentos de lazer, extase e aventura.
Espero ao regressar sentir-me mais leve e mais completa.
Encher o meu baú de mais postais, mais folhetos, mais fotos, mais coisas para um dia recordar.
E tão bom que é mais tarde remexermos o baú das nossas memórias e termos tanta coisa para relembrar!Emoções, sensações, viagens, episódios...