terça-feira, agosto 19, 2008

«Vou doar o prémio da medalha, 22 500 euros, a instituições de apoio a crianças. Espero que ninguém fique chateado, mas é o que quero fazer.Tenho visto muita coisa pelo mundo fora e há muito que penso nisto», palavras de Vanessa Fernandes, ao ganhar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos, em Pequim. Quando voltar «quero ficar sozinha, desaparecer… não tenho paciência para ser figura pública»,desabafa ainda a atleta. Pois é, nos tempos que correm, de tanto mediatismo e em que o dinheiro está acima de tudo, é de louvar pessoas como Vanessa Fernandes. Na sua simplicidade e vontade de vencer, soube representar o seu país e sem vaidades, nem ambições, vai ainda ajudar os que precisam! Quem dera que este gesto sirva de exemplo para muitos outros...

sexta-feira, agosto 08, 2008

Em vez de se valorizar o esforço no trabalho, o brio no bom desempenho, a dedicação, o interesse em aprender como valores essenciais, o Ministério da Educação quer instituir a lógica mercantil no ensino, pagando aos alunos que tiverem melhores notas!! Que moral é esta?!O conhecimento serve para conseguir dinheiro, tão simplesmente...Parece-me que há aqui uma inversão de valores! Porém, o Ministério acha que tirou o coelho da cartola, entregando cheques aos alunos, como forma de poder publicitar bons resultados!

terça-feira, agosto 05, 2008

Acho que poucos entenderam a mensagem do Presidente da República! Cá para mim, o novo estatuto dos Açores não passou de um pretexto. O que estava em causa eram os poderes do chefe de Estado. Finalmente o nosso Presidente arregaçou as mangas e mostrou que não é uma simples figura decorativa! A forma como o fez pode ser discutivel, mas se dissesse do que ía falar, alguém tería ouvido a sua comunicação? Ninguém!

sexta-feira, agosto 01, 2008

Mais umas férias acabam! Ali onde a luz é única, de tão intensa que faz brilhar as águas mornas e mansas, de um azul esverdeado, que se espalham pelo areal branco. Talvez seja o sol que alegra as suas gentes, que pela manhã vão ao mercado, em amena cavaqueira. Os canaviais por entre os campos arenosos, os laranjais a cortar a aridez dos montes, os riachos à borda das estradas e ali estava um Algarve em bruto ,que desconhecía! Mesmo ao lado, o outro Algarve,com os seus campos de golfe, os aldeamentos, os hotéis, as marinas, os bares com música, para o turista. Que pena tenho que ambos não se conciliem, numa harmonia estética! Ao contrário, vivem de costas viradas.Um mantém as suas praias selvagens, com pequenos barcos onde transportam alguns veraneantes, enquanto o outro, faz crescer torres e mais torres, sem respeitar o espaço, com andaimes a fazer de "paisagem".